“GESTALT”, HILDA HILST: UM ENCONTRO COM O PÓS-ESTRUTURALISMO?

Renata Kelen da Rocha (UEM)

Resumo


Este artigo propõe uma leitura crítica do conto “Gestalt”, de Hilda Hilst (2000), publicado pela primeira vez em 1977, no livro Ficções. A partir dos postulados do Estruturalismo Clássico, averiguamos se a crítica literária estruturalista é suficiente para apreendermos os sentidos desse texto literário. Neste sentido, analisamos os aspectos narrativos formais, pensando o conto como uma estrutura autônoma e fechada em si mesma, com base em teóricos como Frye (1973), Belsey (1986) e Eagleton (1997). Contudo, ao interseccionar a crítica tradicional e “nova” (BARTHES, 2007), observamos que o estruturalismo, apesar de propiciar uma compreensão dos aspectos literários e possibilitar uma leitura pertinente para um texto narrativo, como “Gestalt”, ele não seria uma abordagem suficiente para que os significados fossem esclarecidos completamente, pois esta produção é plural e difusa, um emaranhado inexaurível de significantes, com códigos e fragmentos de códigos, por meio dos quais é possível atribuir diversas significações.

 

DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v9i4.2640


Palavras-chave


Hilda Hilst. Gestalt. Crítica literária. Estruturalismo.

Referências


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