REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA EM FRANKENSTEIN E PROMETEU: PRÁXIS SOCIAL HOJE
Resumo
Este artigo visa argumentar sobre a relação de sentidos simbólicos como nutridores de representações sociais da contemporaneidade. Utilizamo-nos como base teórica noções de representação social de Serge Moscovici em conjunção com as tradicionais a respeito de símbolos, ou seja, práxis social movimentando-se na e pela simbologia. As figuras de Frankenstein e Prometeu são analisadas a partir de discurso fílmico, como forma de demonstrar como cinema é prática e representação social. E desse tido panorama ficcional chega-se à práxis social do vivido. E nessa rede retórica e argumentativa levantam-se representações sociais simbólicas, tais como a criação da vida (eterna), a ruptura do tempo (em prol da estética do corpo), a impossibilidade de escapar de terminadas engrenagens modelares que ainda caracterizam o início século XXI.
DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v10i4.3343
Palavras-chave
Referências
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