A BOLSA AMARELA: CENSURA LITERÁRIA E FLUIDEZ DO SIGNO LINGUÍSTICO
Resumo
Com o questionamento da validade do método e ideologia de análise literária estruturalista, o pós-estruturalismo ganha força na literatura como meio de desconstrução da rigidez do signo linguístico, da oposição binária e da falácia da única possibilidade de interpretação do texto literário. Isso posto, este artigo, de cunho qualitativo e exploratório, pretende analisar, pautado no método pós-estruturalista – com enfoque nas leituras de Eagleton (1996) e Belsey (1982), a desconstrução da universalidade do signo linguístico nas personagens da obra infantil A bolsa Amarela (1976) de Lygia Bojunga, bem como utilizar-se dessa teoria para desvalidar a recente censura, pautada na rigidez do signo, que essa obra sofreu no âmbito escolar.
DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v10i5.3377
Palavras-chave
Referências
BARTHES, Roland. Crítica e Verdade. 3ª. ed.; tradução: Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Perspectiva, 2003.
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LIVRO DISTRIBUÍDO NA REDE MUNICIPAL É ALVO DE POLÊMICA. Gazeta da Limeira, Limeira-SP, 08 de ago. de 2019. Disponível em: . Acesso em: 28 de fev. 2021
EGLEATON, Terry. Teoria da Literatura: uma introdução, 3a. ed. Tradução: Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
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Macabéa – Revista Eletrônica do Netlli está avaliada no extrato B2, no QUALIS/CAPES - quadriênio 2013-2016, na área de LETRAS/LINGUÍSTICA.