MODELOS SITUACIONAIS NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: CONSIDERAÇÕES SOBRE "PALESTINA"
Resumo
O objetivo deste artigo é tecer considerações sobre a construção de modelos situacionais e a relação desse processo com a ativação de frames durante a leitura da história em quadrinhos Palestina (SACCO, 2011), considerando a integração entre itens lexicais e texto não verbal. Situando-nos no âmbito da Linguística Cognitiva, compreendemos que a construção de sentidos está atrelada à simulação do espaço, do tempo, dos objetivos e das ações dos personagens dos mundos da história, dimensões que constituem os modelos situacionais elaborados pelo leitor (ZWAAN, 1999). Por meio da análise baseada em frames (DUQUE, 2015, 2017), evidenciamos a ativação, por meio das pistas linguísticas, de dimensões distintas dessas estruturas cognitivas concomitantemente à simulação de diversas experiências sensório-motoras e socioculturais. Salientamos que, no tocante à construção de modelos situacionais durante a leitura de histórias em quadrinhos, parece haver padrões relacionados a recursos gráficos típicos dessas narrativas.
DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v10i5.3462
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Macabéa – Revista Eletrônica do Netlli está avaliada no extrato B2, no QUALIS/CAPES - quadriênio 2013-2016, na área de LETRAS/LINGUÍSTICA.