ANCESTRALIDADE E RESISTÊNCIA EM DESDE QUE O SAMBA É SAMBA DE PAULO LINS

Erlândia Ribeiro da Silva, Rodrigo Leite Caldeira

Resumo


Este trabalho tem como objetivo investigar de que maneira a ancestralidade e a resistência aparecem na obra Desde que o samba é samba (2012) do escritor carioca Paulo Lins. Verificaremos a partir, principalmente, de duas temáticas abordadas na obra: a religião e o samba. Os dois aspectos mencionados demonstram a importância para legitimação da voz e da identidade das personagens. O movimento da criação da escola de samba e da Umbanda se fundem ao mesmo tempo e Paulo Lins faz desse recorte histórico uma oportunidade de recontar esse período, através do romance histórico, dando vida às personagens marginalizadas e apagadas pela sociedade. Como base para a nossa investigação recorreremos aos trabalhos de Amadou Hampâté Bâ (1982), Jurema Oliveira (2014), Henrique Cunha Júnior (2010), Nei Lopes (2008;2011), Luiz Antonio Simas (2019) e demais autores que nos ajudem a compreender a força e a potência da ancestralidade e da resistência na obra.

DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v10i6.3503

Palavras-chaves: Ancestralidade. Resistência. Samba. Umbanda.


Palavras-chave


ancestralidade, resistência, samba, umbanda

Referências


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