A (DES) MOTIVAÇÃO PARA A PRODUÇÃO ESCRITA NA ESCOLA

Rogério Soares de Oliveira

Resumo


Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa cujo objetivo é compreender em que medida as aulas de Língua Portuguesa contribuem para a motivação de alunos do Ensino Fundamental II para a produção escrita. Embasamo-nos na Teoria da Autodeterminação que configura caminhos significativos para a compreensão da motivação para a aprendizagem e o desenvolvimento acadêmico saudável. É uma pesquisa de abordagem etnográfica, qualitativa, aplicada com alunos de uma escola pública do município de XXXXX, que utilizou como instrumentos de análise a observação participante e a entrevista semiestruturada. Constatamos que a escolha dos gêneros textuais produzidos na escola, a metodologia do professor, a devolutiva que este dá ao aluno por meio das correções e o objetivo da produção escrita são os fatores que mais contribuem para a (des)motivação dos estudantes. Esses resultados reforçam a importância de se considerar a dimensão afetiva no processo de escrita do aluno, além de outras que se explora de forma habitual, como a dimensão linguística.

DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v10i8.3769


Palavras-chave


MOTIVAÇÃO; PRODUÇÃO ESCRITA; LÍNGUA PORTUGUESA

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