ESTRUTURAS PARASITÁRIAS EM ALFACE (Lactuca sativa L.), COMERCIALIZADAS NA FEIRA LIVRE DO MUNICÍPIO DE JARDIM, CEARÁ
Resumo
No Brasil, as parasitoses intestinais constituem um dos problemas de saúde pública com maior e são causadas por protozoários e helmintos que podem ser adquiridas de várias maneiras, entre elas através do consumo de hortaliças in natura contendo cistos ou oocistos de protozoários, em especial a alface (Lactuca sativa). O presente estudo visa avaliar o perfil parasitológico das alfaces comercializadas na feira livre do município de Jardim - Ceará. Para execução dos objetivos propostos foram coletadas 26 amostras de alface da variedade crespa comercializadas na feira de Jardim-CE. As amostras foram analisadas no Laboratório de Parasitologia Humana da Universidade Regional do Cariri. Após análises, observou-se que 80% das amostras estavam contaminadas por estruturas parasitárias de helmintos. Entre os enteroparasitos encontrados foram: ovos de Schistossoma mansoni, de Ascaris lumbricoides, de Trichuris trichiura, de Ancyilostomatidae e de Strongyloides stercoralis, agentes etiológicos de parasitoses intestinais. A presença de parasitas nessas hortaliças se dá possivelmente pela contaminação no cultivo das alfaces ou/e na comercialização, devido ao contato direto com as pessoas. Estes resultados indicam que as alfaces provindas de feiras livres apresentam qualidade higiênico inadequada para consumo, o que ressalta a necessidade de orientação aos produtores e manipuladores, quanto a manipulação e higienização correta das hortaliças, reduzindo, assim os índices de doenças parasitárias veiculadas por alimentos.
Palavras-chave
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