GERMINAÇÃO E CRESCIMENTO INICIAL DE CAJUÍ (Anacardium microcarpum DUCKE) EM FUNÇÃO DO TAMANHO DAS SEMENTES E DO TEMPO DE EMBEBIÇÃO

Francisco José Carvalho Moreira, Maria Arlene Pessoa da Silva, Sebastião Medeiros Filho

Resumo


Neste trabalho, objetivou-se determinar o efeito do tempo de embebição e do tamanho das sementes na germinação e no crescimento inicial de plântulas de Anacardium microcarpum Ducke (cajuí). Para tal, um ensaio foi conduzido em arranjo fatorial 2 x 5, utilizando-se dois tamanhos de sementes (grandes e pequenas) e cinco tempos de embebição (0, 12, 24, 48, 96 h) dispostos num delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de 50 sementes cada. O ensaio foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Fitotecnia do CCA/UFC. A semeadura foi realizada em canteiro de alvenaria tendo como substrato areia. As avaliações foram realizadas aos 60 dias após a semeadura. As variáveis analisadas foram: percentagem de germinação (%G), altura da planta (AP), número de folhas (NF), diâmetro do caule (DC), comprimento da raiz (CR), massa seca da parte aérea (MSPA) e do sistema radicular (MSSR). Os dados das variáveis estudadas foram submetidos à análise de variância e os resultados expressos em gráficos. Houve diferença significativa dos efeitos principais e da interação para todas as variáveis estudadas. Percebeu-se que as plantas provenientes de sementes grandes mostraram-se com maior vigor, sendo este fato comprovado pelos resultados expressos pelas variáveis estudadas. Conclui-se que sementes grandes e os maiores tempos de embebição influenciaram positivamente a germinação e o desenvolvimento inicial de cajuí.


Palavras-chave


Planta nativa. Sustentabilidade. Qualidade fisiológica

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