ALTERAÇÕES NA TAXA DE MORTALIDADE INDUZIDAS POR CAFEÍNA EM Drosophila melanogaster

José Wellington Macêdo Viana, Rita de Cássia Gonçalves de Lima, Jean Paul Kamdem

Resumo


Estudos demostraram que a cafeína, um alcaloide purina natural encontrado em mais de 60 tipos de plantas, tem sido associada com a redução do estresse oxidativo, sendo capaz de inibir a peroxidação lipídica nas células. No entanto, dependendo da dosagem e da frequência de uso, a cafeína pode ser tóxica para humanos e animais. Pesquisas usando modelos invertebrados demonstraram que altas doses de cafeína contribuem no aumento dos níveis de estresse oxidativo, desencadeando mudanças comportamentais e diminuição da expectativa de vida. Neste contexto, objetivou-se avaliar as alterações na taxa de mortalidade induzidas por cafeína em Drosophila melanogaster. Para tanto, foram utilizadas moscas machos e fêmeas, com 1 a 3 dias de vida, expostas à dieta suplementada com concentrações crescentes de cafeína (10, 25, 50 e 100 mM) durante 7 dias. A contagem do número de moscas mortas foi registrada diariamente e os testes foram realizados em triplicata. Ao final do período de exposição, foi possível perceber que a concentração de 100 mM de cafeína foi a mais tóxica para as moscas, evidenciado pelo aumento na taxa de mortalidade quando comparado ao grupo controle e aos demais grupos testados.


Palavras-chave


Cafeína; Taxa de Mortalidade; Toxicidade; Moscas

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