ACHADOS FONOAUDIOLÓGICOS NAS CRIANÇAS DE 5 A 10 ANOS DO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ
Resumo
As alterações fonoaudiológicas ocorridas na infância podem acarretar distúrbios na comunicação humana nas áreas de voz, motricidade orofacial, linguagem, audição e fluência, ocasionando conseqüências no contexto social e escolar. A pesquisa foi realizada com o objetivo de verificar os achados fonoaudiológicos nas crianças do município de Quixadá. O estudo tem caráter transversal e quantitativo. A população estudada constituiu-se de uma amostra de 45 crianças na faixa etária de 5 a 10 anos de idade de ambos os gêneros, residentes na cidade de Quixadá. As crianças foram submetidas a uma triagem fonoaudiológica contendo aspectos vocais, de linguagem, de fluência, de motricidade orofacial e de audição. Obtive como resultados que 51% das crianças apresentaram alterações vocais, sendo a maior incidência nos meninos 66%. No modo respiratório em repouso, 29% são acometidos pelo modo oronasal. Com relação aos órgãos fonoarticulatórios, evidenciou-se 27% de inadequação das bochechas, 18% dos lábios e 7% da língua. Na função mastigatória, evidenciou-se 51% de inadequação. Na deglutição, foi de 18%. Na comunicação verbal observou-se 49% de alterações. Das 28 crianças alfabetizadas, 89% tinham inadequações da escrita. Na leitura, os achados de inadequação foram de 53%. Concluímos que são comuns as alterações fonoaudiológicas na infância, sendo fundamental a atuação do fonoaudiólogo, visando minimizar as seqüelas na comunicação infantil, refletindo positivamente no espaço escolar e social.
Palavras-chave
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