ACHADOS FONOAUDIOLÓGICOS NAS CRIANÇAS DE 5 A 10 ANOS DO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ

Ariela Fernandes Rafael, Ruanna Gonçalves Holanda, Ana Lúcia Gonçalves Siqueira

Resumo


As alterações fonoaudiológicas ocorridas na infância podem acarretar distúrbios na comunicação humana nas áreas de voz, motricidade orofacial, linguagem, audição e fluência, ocasionando conseqüências no contexto social e escolar. A pesquisa foi realizada com o objetivo de verificar os achados fonoaudiológicos nas crianças do município de Quixadá. O estudo tem caráter transversal e quantitativo. A população estudada constituiu-se de uma amostra de 45 crianças na faixa etária de 5 a 10 anos de idade de ambos os gêneros, residentes na cidade de Quixadá. As crianças foram submetidas a uma triagem fonoaudiológica contendo aspectos vocais, de linguagem, de fluência, de motricidade orofacial e de audição. Obtive como resultados que 51% das crianças apresentaram alterações vocais, sendo a maior incidência nos meninos 66%. No modo respiratório em repouso, 29% são acometidos pelo modo oronasal. Com relação aos órgãos fonoarticulatórios, evidenciou-se 27% de inadequação das bochechas, 18% dos lábios e 7% da língua. Na função mastigatória, evidenciou-se 51% de inadequação. Na deglutição, foi de 18%. Na comunicação verbal observou-se 49% de alterações. Das 28 crianças alfabetizadas, 89% tinham inadequações da escrita. Na leitura, os achados de inadequação foram de 53%. Concluímos que são comuns as alterações fonoaudiológicas na infância, sendo fundamental a atuação do fonoaudiólogo, visando minimizar as seqüelas na comunicação infantil, refletindo positivamente no espaço escolar e social.


Palavras-chave


Triagem fonoaudiológica, comunicação infantil, alterações fonoaudiológicas

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