FORMAS DE REVER OS NÓS QUE HABITAM A CASA: Uma análise autobiográfica sobre os espaços
Resumo
Este artigo trata a casa como parte do inconsciente, que se torna consciente através da vivência da artista. O onírico perpassa a poética, que é construída através da narrativa da linha e do cotidiano. Assim, são abordadas questões que abrangem desde uma análise psicanalítica dos sonhos até a literatura enquanto potência para o desenvolvimento de uma poética em torno de costuras de espaços sendo este o da casa, perpassando o espaço do sonho, indo até o espaço de registro da fotografia. Construindo, através da linha que atravessa o labirinto onírico pela poética fotográfica, significâncias dentro do contexto pandêmico contemporâneo vivenciado a partir de 2020. Esta leitura traz consigo desfechos de um processo artístico, partindo dos sonhos da artista, até a convivência com os espaços que a cercam em tal contexto.