AS (IM)POSSÍVEIS ALEGRIAS DA MATERNIDADE: A REPRESENTAÇÃO FEMININA COLONIZADA NO ROMANCE DE BUCHI EMECHETA

André Eduardo Tardivo

Resumo


Histórica e socialmente a maternidade sempre constituiu fase imprescindível para a vida das mulheres, de forma que negá-la seria ocupar um lugar excludente entre seus pares. Ainda que os estudos feministas tenham lançado luzes sobre o que, de fato, é ser mulher enquanto sujeito, a sociedade imputa às mulheres, apenas, os papéis de reprodução e subserviência ao homem da família, seja ele pai, irmão ou marido. O presente trabalho, então, centra-se na análise da construção sócio-histórica e discursiva em derredor da representação feminina, sobretudo na maternidade, no romance As alegrias da maternidade (1979), da escritora nigeriana Buchi Emecheta. Para tanto, alicerçamos nossa pesquisa nos pressupostos teóricos da Crítica Feminista e dos Estudos Culturais, abordados por pesquisadores/as como Beauvoir (2016), Zinani (2013), Muraro (2002) e Bourdieu (2015), Bonnici (2005, 2007, 2012) entre outros.

DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v10i3.3189


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