Não se bebe a alma: descaminhos do corpo estético em "Ele me bebeu", de Clarice Lispector

Yasmine Moraes Lacerda (Netlli/URCA), Edson Soares Martins (URCA)

Resumo


Clarice Lispector na obra A Via Crucis do Corpo, de 1974, no conto “Ele me Bebeu” junto com as dicas de beleza de uma glost writer que Clarice Lispector foi dentre os anos 60 e 70, são, aqui, os pontos de partida para relacionar o feminino dessas colunas femininas diárias com a constante busca pelo primor estético vivida por Aurélia, personagem central do conto. A questão problematizada neste trabalho diz respeito à representatividade comportamental da mulher em sociedade nos anos 70. Para isso, a mulher e as correntes feministas foram postas em questão. Desta fusão: feminismo ligado ao social, corpo, notas feministas escritas por Clarice e perturbações psicológicas deste consumo para uma construção estética clichê, emerge-se a edificação da identidade feminina, tanto comportamental como em sua historicidade.

 

Palavras-chave: corpo. Feminino. Estética.  Clarice Lispector.

 

DOI: https://doi.org/10.47295/mgren.v1i1.351

 


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QUALIS/CAPES - quadriênio 2013-2016B2 - ÁREA DE LINGUÍSTICA E LITERATURA

 

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