BARTLEBY, O INTRUSO

Felipe Machado (PUC-RJ)

Resumo


O presente artigo faz uma leitura da novela de Herman Melville, Bartleby, o escrivão, a partir de e com ensaio filosófico de Jean-Luc Nancy, O intruso, no qual a noção de intruso é pensada como um corpo estranho ao qual é impossível estar “imune”. A partir da experiência de um transplante de coração, mas tendo em vista a questão do estrangeiro no corpo social, Nancy problematiza a noção de “humano” assim como a noção do corpo como algo fechado e acabado, inerente à cultura ocidental moderna, para pensar o corpo como algo nem aberto, nem fechado, mas passível de “contaminações” e mutações, relacionando, assim, corpo individual e corpo coletivo. O presente texto pretende, portanto, pensar a figura de Bartleby nesse viés, dialogando também com a leitura proposta por Gilles Deleuze.

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QUALIS/CAPES - quadriênio 2013-2016B2 - ÁREA DE LINGUÍSTICA E LITERATURA

 

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